LIVRO OS FANTASMAS: o caixeiro viajante PDF Iram F. R. Bradock

BAIXAR LIVRO ONLINE

Resumo

SINOPSE: (…)Preso em uma encruzilhada da rua Preta, como se fosse em uma garrafa; há duzentos anos a fio: o caixeiro viajante; Simão Lutero é finalmente libertado, mas tem uma grande surpresa ao descobrir algo pra lá de bizarro, e constata que nada era como na época da fazenda Caruara, agora era contemporâneo do jovem ocultista e vampirista Fenaco Botão, que o libertara. Logo percebera que a violência está mais próxima do que pensa; mas talvez seja tarde demais para uma reação ou não? Em uma Caruaru inchada, do século vinte e um, cidade violenta que cresce a cada dia, Caruaru dos músicos alternativos e do Pife. Caruaru dos cheira cola e noiados, e também dos artistas de rua, trabalhadores dos sinais de trânsito.O FANTASMA DO CAIXEIRO VIAJANTE Terras da Fazenda Caruara, (…) há duzentos anos atrás… agreste meridional as margens do rio Ipojuca… ” Isso é uma terra maldita “!Pensa o caixeiro Simão Lutero mala na mão esquerda puxando um burro mineiro com uma carga de cangaia, pelo cabestro…- Isso aqui é um assalto seu caixeiro, passa tudo aí dentro dessa mala aliás; me passa a mala. – Disse um dos salteadores lhe apontando uma arma de grosso calibre bem na cara, ali na estrada da rua preta. Não ficara ninguém; todos e todas correra… correria.- Não tenho nada para vósmecê levar. – Cale-se maldito! Ou vou atirar, vósmecê vai virar fantasma, seu energúmeno. – Retruca o salteador já puxando o gatilho. Era Rato, Conhecido e temido salteador acusado pelo comissariado de vários assassinatos nas costas. “Botara o pânico na região”, o terror dos mascates.- Calma! Calma! Eu darei tudo a vósmecê… – Disse Simão lhe estendendo a mão nervosa para entregar a mala de médio porte. O burro ainda levara mais duas grandes malas como cangaia. Sempre afastado como se não pertencesse ao cenário.A noite corria como uma sombra… o candeeiro a gás… na mesma rua da antiga ‘ponte de cano ou ponte do cano’. Que leva a fazenda Petrópolis.Mas tremia como vara de bambom.A mala foi ao chão de terra batida…A lama refletia outra Caruaru do passado das almas perdidas. Dos discursos de Fernando e Luiz Carlos na avenida Rui Barbosa rente a linha do trem.Mas quando o salteador baixara a sua arma; voara em cima, um disparo, mais outro… e outro. Fortes estampidos…Bem no meio da encruzilhada que cortara a rua Preta. Tentara correr mas teve barreiras…A praça da igreja São Francisco… a venda sortida de Edilson. O bate bola ou “racha” de Júnior do Vassoural. A associação do Boa Vista I & II. O supermercado e os mercadinhos com nomes bem originais. A venda de Cabeludo. A Barraca de Cláudio, o churrasquinho de Edmilson. O bar da bruxa, O campo da gorda…A praça de areia na divisão com o bairro Maria auxiliadora. A barragem de Souza.Caruaru do Alto do Moura, da casa do Mestre Vital e suas cerâmicas mágicas… o seu boi De barro inconfundível. Dos artistas plásticos.