LIVRO Erva Venenosa: um romance apócrifo PDF Rogério Amaral de Vasconcellos
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Resumo
•Para começo de conversa, se existe uma chama de um lado, quase sempre encontraremos um ?#@!!# do outro. A exceção é, obviamente, o leitor fumante (seja o que for fumado), mas tal ilusão vou deixar que esse amigo comprador leve para o túmulo. Deve ficar claro que eu, apesar de poder compartilhar desse palavrão, não sou fumante (passivamente, todos nós somos). •Erva Venenosa foca em Liliti e sua escalada no vício. Ela, como qualquer pessoa, contabiliza qualidades e defeitos. Tem momentos de entrega extrema e recuo absoluto. Oscila entre o céu e o inferno sem assumir qualquer noção de rótulo. Mas, diferentemente da maioria da raça humana, Liliti tem a capacidade inata de interagir com entidades que não são exatamente reais, no sentido de fugir à lógica vigente. Talvez esteja louca. Talvez só drogada. Se ficar vago, se o dom dela é incorporar, como uma médium, criaturas que lhe podem dar força, visão ou resistência inumana, a intenção é justamente essa. Não é o retrato de uma heroína maconheira ou uma redenção de alguém buscando se livrar do vício. É apenas Liliti em modo de sobrevivência. A jovem amargurada que não aceita a morte do pai. Que se entrega a um namorado que a usou como baseado velho. Ela não vai querer trazer a guerra para dentro de sua casa. Por isso, para livrar a mãe de algum desgosto e preservar a vida da única pessoa que nunca a rejeitou, aceita ser levada para o cativeiro pela facção de Roberto Jamaica. Deixa, por segurança, seu videolog pronto a ser disparado nas redes sociais em caso de sua morte. Mas morrer é a última coisa que ela aceita. No meio da guerra entre facções rivais que se segue, uma história épica está sendo contada por uma blogueira em transe. •Erva Venenosa, uma obra contemporânea, apresenta vários personagens que coadjuvam outras cenas, canalizando a batalha que começa a ser construída no capítulo “Cachimbo da Guerra”. Do homem que veio à cidade para mapeá-la com seus drones. O filho do delegado traficante, que deplora as mulheres, talvez por inveja delas e o temor do pai descobrir “seu outro lado”. A comunidade de viciados que representam toda sociedade. Da mãe de Liliti, que vive uma vida reservada, prisioneira por vontade própria em sua casa, mas que enfrenta a agorafobia, correndo pelas ruas atrás da filha. Do jamaicano e o delegado rival, que não poupam esforços para exterminar um ao outro… O julgamento, havendo algum, quem determina é o leitor. . Erva Venenosa estará (ou esteve, dependendo do momento em que estiver lendo esta longa apresentação) na XVIII Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, no estande da APPAI (J06), Pavilhão Azul, em 8/set, das 16 as 17h. Como é uma obra virtual (enquanto a versão impressa não fica pronta), o verbo “estar” pode não ser o mais apropriado. Para aqueles que citarem que estiveram por aqui, reservarei um livro como brinde. Basta dizer a senha “Não fume este livro” e garanta seu exemplar.