LIVRO Educação sem Estado PDF Noé Amós Guieiro
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Resumo
Como seria a educação se não existisse mais o Ministério da Educação controlando tudo? É aceitável que nossos filhos sejam tratados como “propriedades” do Estado? É possível que meia dúzia de burocratas possa ter um cálculo pedagógico suficiente para saber do que precisam os milhares de crianças e adolescentes espalhados por esse país e mundo afora? Como era a educação antes do controle estatal? Por que o currículo é o mesmo para todos se as pessoas são diferentes?Essas e outras perguntas são levantadas por este livro que procura polemizar com o que se prega em matéria de educação.Ele mostra que, sob o controle do Ministério da Educação, não há como eliminarmos o fracasso do ensino. Até poderemos melhorar os dados e o ranking, mas educação é mais do que estudantes aptos a resolver cálculos matemáticos e a interpretar textos. Conta muito o respeito a sua inteligência emocional, sua vocação para futuras ocupações, valores positivos que são suficientes para promover sua vida para frente e, principalmente, uma escola que atenda seus reais interesses, buscas e necessidades, que são exclusivas de cada um. O livro propõe como solução o livre mercado em educação, de forma que qualquer pessoa, da dona de casa, passando pela professora autônoma, a família, tutores ou donos de escolas possam oferecer o serviço de educação que atenda aos interesses de cada família. Isso poderia promover a aparição de experiência em educação jamais imaginadas, e quem ganharia com isso seriam os estudantes.O livro marca que educação não é direito, mas simplesmente um serviço, um paradigma que muda totalmente as concepções de educação, a começar pela percepção autoritária atual em que um pai tem problemas com a lei se não manda seu filho à escola, se escolhe outra pessoa para tutelá-lo ou se o educa em casa.A concepção de livre mercado em educação permitiria vislumbrar que a carga horária, o número de anos na escola, o currículo e as metodologias deveriam ser escolhas dos pais, não a imposição de um órgão estatal que dita como as coisas devam ser. Isso, inclusive, acabaria com o debate entre conservadores e progressistas acerca de doutrinação na escola, já que cada família escolheria para seu filho o tipo de escola que estivesse em harmonia com seus valores.