LIVRO DESJARDIM: Muito Além do Farol do Fim do Mundo PDF Silas Corrêa Leite

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Resumo

DESJARDIM – MUITO ALÉM DO FAROL DO FIM DO MUNDOA espécie humana não pode estar concluídaBeckett-Quando é que estamos frente a frente conosco? Quando fazemos uma besteira? Na verdade, quando estamos totalmente perdidos há sinais de pânico e um trânsito neural ruim (e certamente excepcional) que implica em estranhas coincidências e circunstanciais tentativas de abismo. O bem e o mal se juntam, como se a nos darem opções que nem sempre, atiçados, reparamos devidamente. Quem nos salvará de nós, quando estivermos perdidos? Um jovem que faz uma besteira e compromete vidas além da sua, buscando o fim numa corrida desesperada para dentro de si mesmo. Que destino há nas cartas de encontros e fatalidades? Que cacto íntimo há no medo frente ao espelho? O espelho torna-se uma navalha quando é quebrado, diz uma balada antiga. Aqui, a louca viagem de um perdedor, fugindo do inferno e se encontrando consigo mesmo, de alguma maneira realmente espetacular, fabulosa, quase incompreensível para a sua mente atiçada, seu coração transido, seu espírito atribulado em face de tal travessia inusitada. Um romance que põe palavras na boca de um encontro quase mágico, colocando perspectivas num enfoque nada linear, atraindo verdades que precisam ser passadas a limpo, e revelando o ser para si mesmo, no pior momento de sua vida atribulada. Um romance que vai atrair o leitor por duas perspectivas: a de um perdedor – com tendência a tragédia – e de um estranho com conhecimento para muito além da imaginação. Um Julgador? Todas as feridas serão tocadas. Uma alma atribulada vai ser posta a prova. Quem vencerá a quem? Que inimigo há naquele que nos aponta o dedo na cara, o dedo em riste, e nos diz de coisas que nem nós mesmos sabemos de nós, nas tortuosas trilhas da vida? Um jogo de cena ou um julgamento? Metáforas e costuras narrativas, inclusive certas intertextualidades, trabalhando linguagens, talvez como também pode ocorrer no Tribunal do Fim do Mundo. Essa é a história. Nem sempre estamos perdidos como parece. Sempre há uma chance na hora fatal. Um encontro inusitado pode ser a terminal escolha entre o céu e o inferno. Um estranho peregrino (pintado de palhaço) na beira de uma estranha encruzilhada de estranha estrada, aponta passados, presentes e futuros, tudo num mesmo confeito de fuga. Uma viagem e o Amor em prova. Teremos que optar entre o seguir adiante até o fim, custe o que custar, ou voltarmos atrás para reassumirmos culpas e pecados. Um último perdão sempre é possível. Nada é impossível ao que crê. Primeiro é preciso tomar a sagrada decisão dos derrotados. E querer uma chance, uma saída para a tão sonhada estrada de tijolos amarelos, muito além de uma montanha azul. E nem sempre se vê uma saída, quando os olhos estão turvos e o desespero indica fatalidades. Às vezes pode ser tarde demais. Mas nunca é tarde para sempre. Quando não há um lugar no mundo onde possamos nos esconder, temos que nos enfrentar. E quem nos defenderá de nós mesmos? Essa é a história, o romance. Um livro de andanças, acontecências em trânsito, quase que uma fábula moderna. E um livro assim deve servir como um machado para o mar congelado dentro de nós, como disse Kafka. Mentes abertas, corações abertos. Talvez valha a pena. A madeira torna-se flauta quando é amada.