LIVRO Caminhos pela vizinhança estrangeira: Um conto do tempo dos profetas bíblicos PDF Pablo Camarço de Oliveira
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Resumo
BREVE INTRODUÇÃO:O presente romance é ambientado em tempos difíceis ocorridos no século IX a.C., tanto em território israelita, quanto em povos estrangeiros vizinhos, a exemplo dos sidomitas. À época, já havia profetas de Deus que anunciavam os acontecimentos difíceis que estavam por fim, a exemplo de secas prolongadas que ameaçariam todo o progresso daquelas nações, fortemente dependentes da agricultura para o seu sustento.No meio desse ambiente, uma mulher sidomita encontra-se em grandes dificuldades para sobreviver e sustentar a si e ao próprio filho. Contudo, um homem com sabedoria ancorada nos ensinos de Deus, traz propostas que visam a uma reconciliação entre as pessoas e o seu criador, com repercussão nas mais diversas áreas da vida.Portanto, o contexto de fundo desse romance é um período bíblico dos tempos dos profetas do Antigo Testamento. Há, de um lado, como pano de fundo, personagens e eventos bíblicos reais, tais como mencionados nas Escrituras. Contudo, por outro lado, há, em primeiro plano, personagens e fatos fictícios paralelos à trama bíblica. Ambos os planos da história interagem entre si. Ao fim, a história é um relato dos progressos de uma fé inicialmente tímida, cujo aprendizado e coragem vão sendo refinados até atingir patamares sólidos, que dão rumos definidos para as dificuldades dessa vida.CONTEXTO MAIS DETALHADO:Século IX antes do nascimento de Cristo. Época em que Israel era governado por Acabe e Jezabel. Os profetas em evidência eram Elias e Eliseu.A nação de Israel, que outrora fora um só povo, buscava, em algumas épocas, seguir os ensinamentos do Deus que se revelou a ela desde o tempo dos patriarcas. Depois a nação passou por alguns acontecimentos que culminaram em uma separação em dois reinos distintos. Um desses dois reinos, ao norte, passou a ser denominado o Reino de Israel (com dez tribos). O outro reino, ao sul, passou a ser denominado o Reino de Judá (com duas tribos). Apesar de estarem apartadas as duas nações, o mesmo Deus de Israel clamava constantemente para que os moradores tanto de Israel quanto de Judá se arrependessem de seus maus caminhos, abandonassem a sua rebeldia contra o ensinamento de Deus, e buscassem amá-lo e servi-lo de todo coração.Os povos vizinhos, e, portanto, estrangeiros para Israel e Judá, cultivavam seus próprios deuses, que eram distintos do Deus de Israel, alguns chegando a ensinar e a praticar exatamente o contrário do que o Deus de Israel ensinava. Dentre esses povos vizinhos, havia Sidom.Contudo, mesmo em Israel e Judá, onde Deus inúmeras vezes já se revelara, a maioria dos moradores, inclusive seus reis, líderes e sacerdotes mais elevados, atravessavam tempos em que outros deuses de povos vizinhos eram costumeiramente cultuados. O povo oscilava em suas crenças, ora em Deus, ora em outros deuses. Houve reis que, contrariamente ao ensinado na palavra há muito revelada por Deus, rejeitaram o próprio Deus de Israel para reverenciar como deuses aqueles que seus povos vizinhos haviam criado.Nesse contexto, quando o então rei de Israel abandonou o Deus de Israel para cultuar um deus criado pelo povo estrangeiro de Sidom, tornou-se cada dia mais incomum um israelita cultuar sinceramente apenas ao seu Deus. Em meio a esse momento, atente-se, agora, para uma das pequenas cidades do estrangeiro povo de Sidom, onde nossa história se inicia.