LIVRO De onde vêm as palavras: origens e curiosidades da língua portuguesa PDF Deonísio da Silva

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Resumo

A palavra viva está na boca do povo, mas nem todas as palavras se encontram nos dicionários. De onde vieram? O que queriam dizer na sua origem? Graças à sua curiosidade aguçada, o professor Deonísio da Silva, professor e Doutor em Letras pela USP e “botânico e jardineiro das palavras”, que escreve toda semana a coluna Etimologia da revista Caras, iniciou uma pesquisa, caçando milhares de palavras e reunindo seus achados em De onde vêm as palavras. L.A.R.Apius, por exemplo, era como assinava um juiz ladrão as sentenças que vendia na Antiga Roma. Foi al-Kharizm o matemático que inventou os algarismos. E al-Faráb o persa que guardava antigos manuscritos. O general Crasso cometeu o primeiro erro crasso. Charles Boycott inventou o boicote. O alemão Ferdinand von Zeppelin deixou seu nome no zepelim. Um militar chamado Filipe ensejou a palavra filipeta. Tripalium designava instrumento de tortura, de três paus. Alumnus, aluno, e alere, alimentar, são palavras do mesmo étimo. Salário veio de salarium, pagamento feito em sal. Alvará veio do árabe al-baraat, e quer dizer quitação. Tragédia procede de trágos, bode, em grego, porque nos rituais a deuses pagãos sacrificavam-se bodes. Você embarca em navios, ônibus, trens, metrôs, aviões, carros, mas a barca do étimo permaneceu. O grego haîma, sangue, aparece em hemorragia, hematoma, hemácia, mas você faz exame de sangue! O português é a última flor do latim. Mas nas encruzilhadas de ínvios caminhos recebeu afluência e influência de muitas outras línguas. E várias palavras mudaram de significado. Neste best-seller, De onde vêm as palavras, agora em 17ª edição, revista, atualizada e com acréscimos, os leitores vão encontrar antigos verbetes em nova redação e centenas de novos verbetes, que elucidarão as indagações do leitor mais perscrutador.
–Este texto se refere à edição Capa comum.